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Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crónica que pode ter várias causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação permanente de glicemia, que é a concentração de açúcar no sangue. A subida deve-se essencialmente a defeitos na ação normal da insulina e/ou à carência desta. O açúcar é necessário para o metabolismo das células. Para que ele seja para aí transportado, o pâncreas produz insulina, hormona que vai captar a glicose da corrente sanguínea e levá-la para as células de todo o corpo onde será utilizada como energia. Qualquer pessoa pode sofrer desta doença. No entanto, a exposição a fatores de risco pode aumentar a probabilidade do seu aparecimento.

A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crónica que pode ter várias causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação permanente de glicemia, que é a concentração de açúcar no sangue. A subida deve-se essencialmente a defeitos na ação normal da insulina e/ou à carência desta. O açúcar é necessário para o metabolismo das células. Para que ele seja para aí transportado, o pâncreas produz insulina, hormona que vai captar a glicose da corrente sanguínea e levá-la para as células de todo o corpo onde será utilizada como energia. Qualquer pessoa pode sofrer desta doença. No entanto, a exposição a fatores de risco pode aumentar a probabilidade do seu aparecimento.

A incidência está a crescer e atinge cerca de 13% da população adulta portuguesa. Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 400 milhões de pessoas com diabetes, sendo que os números não param de aumentar.

  Há diferentes tipos de diabetes, com algumas características distintivas.

A Diabetes tipo 1:
  • Surge quando o pâncreas não produz insulina suficiente e o nosso sistema de defesa destrói seletivamente as células B pancreáticas (que são as células beta produtoras de insulina).

A doença surge, na maioria das vezes, em crianças ou adultos jovens – no entanto, pode surgir em qualquer idade.  

A Diabetes tipo 2:
  • A diabetes tipo 2 é a mais frequente dentro dos tipos de diabetes.

Surge quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma eficaz pelo nosso organismo. Geralmente, é diagnosticada depois dos 40 anos, mas se existir outra patologia, pode ser detectada mais cedo. Neste tipo de diabetes, a doença pode não provocar sintomas durante muitos anos e só ser diagnosticada se surgirem complicações ou em análises de rotina. Atualmente, está a surgir em idades cada vez mais precoces, nomeadamente em crianças. Mas há 50 anos, por exemplo, 3% de todos os casos de diabetes tipo 2 ocorriam nas crianças e adolescentes. Neste momento, esse valor subiu muito: 30 em cada 100 casos diagnosticados são crianças e adolescentes.  

Há também a Diabetes Gestacional:

Fala-se em diabetes gestacional quando se verifica, durante a gravidez e pela primeira vez, uma anomalia do metabolismo da glicose. O aumento dos níveis de açúcar no sangue na grávida pode provocar complicações para o bebé e tem de ser controlado ao longo da gravidez. Também se sabe que ter Diabetes Gestacional significa um risco aumentado de vir a ter diabetes tipo 2 no futuro. As crianças fruto de uma gravidez em que a mãe teve Diabetes Gestacional têm um risco acrescido de obesidade ou de virem a ter, posteriormente, perturbações do metabolismo da glicose. Geralmente, após o parto, este tipo de diabetes desaparece.   E temos, também, a Diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) É autossômica dominante e a probabilidade de transmissão ao descendente é de 50%. Corresponde a um defeito primário na secreção da insulina, associada a disfunção na célula β pancreática. Normalmente é diagnosticada antes dos 25 anos. A Diabetes Tipo MODY, descrita pela primeira vez em 1974, atinge cerca de 2% (1-5 %) do total de diabéticos.  

  • Além destas, há ainda a diabetes tipo LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults) e a diabetes secundária.
Cerca de 90% dos casos de diabetes são classificados como diabetes tipo 2. Este tipo afeta sobretudo pessoas adultas e idosas, com excesso de peso ou obesidade, sedentárias e com estilos de vida pouco saudáveis, e há frequentemente historial familiar.

A diabetes tipo 1 é muito menos frequente e resulta essencialmente da destruição súbita e irreversível das células pancreáticas, geralmente por inflamação autoimune. Estes doentes são geralmente adolescentes ou adultos jovens.   Mas nos mais novos a taxa de diabetes tipo 1 está a aumentar. Este crescimento deriva de hábitos sedentários e de má alimentação, sendo a obesidade umas das causas mais associadas a esta patologia.

Em Portugal, a prevalência da Diabetes Mellitus é uma das mais elevadas da Europa.

Devido à alta prevalência e às complicações que a doença acarreta, diminuindo a qualidade de vida e aumentando o risco de morte antes dos 70 anos, é cada vez mais importante definir um plano para a prevenção e controlo da diabetes. Está provado que as alterações no estilo de vida, como manter um peso saudável, atividade física regular e uma dieta equilibrada que evite açúcar e gorduras saturadas, podem ser bastante efetivas na prevenção e no atraso da diabetes tipo 2 e nas suas complicações.   A Diabetes Mellitus afeta todo o organismo. Quando a glicemia se encontra aumentada durante muito tempo, aumenta o risco de complicações crónicas associadas à diabetes. Estas complicações incluem doença cardíaca e enfarte, lesões renais, lesões oculares, lesões neurológicas, problemas nos pés, doenças da boca, disfunção eréctil, etc. Estas complicações podem ser evitadas se controlar de forma adequada a sua diabetes. Isto passa por tomar as medidas adequadas para baixar os níveis de glicemia, através de uma alimentação saudável, exercício físico regular e medicação. Exames regulares e rastreios também podem ajudar a evitar complicações, por meio da detecção precoce e tratamento eficaz. Se uma pessoa conseguir sozinha controlar os valores de glicemia, fazendo a medicação prescrita e indo com frequência a consultas de controlo, não me parece necessário recorrer a um nutricionista. Mas se os valores de glicemia não forem os desejáveis ou se existirem picos de descontrolo, então deve procurar ajuda. Muitas vezes, pequenos detalhes na alimentação são determinantes e provocam problemas no controlo da glicemia.  

Quando diagnosticada

Quando o individuo é diagnosticado com Diabetes, este deve tomar a medicação diária indicada pelo seu médico, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico regular e frequentar consultas de forma  regular para monitorização dos valores, sinais e sintomas.   A Farmácia disponibiliza os medicamentos, os produtos para diabéticos e colocamos à disposição dos nossos utentes, todo o nosso conhecimento. Disponibilizamos consultas de nutrição e consultas do pé. Na consulta do pé temos a colaboração de enfermeiros que vêm da Associação Portuguesa de Diabetes.   Fazemos com frequência rastreios, os quais nos permitem identificar situações onde a intervenção pode ser necessária. Em caso de dúvida sobre Diabetes Mellitus, não hesite em contactar-nos.

Artigo elaborado pela nossa Farmacêutica - Catarina Ribeiro

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