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Cancro colorretal

Cancro colorretal

É o cancro que se desenvolve no cólon ou no recto e pelas suas numerosas características comuns é muitas vezes designado cancro colorretal.

Apesar de ser um dos cancros mais fáceis de prevenir, o cancro colorretal é a segunda causa de morte por cancro no mundo ocidental. Estando á sua frente o cancro da próstata nos homens e o cancro da mama na mulher.

É o cancro que se desenvolve no cólon ou no recto e pelas suas numerosas características comuns é muitas vezes designado cancro colorretal.

Apesar de ser um dos cancros mais fáceis de prevenir, o cancro colorretal é a segunda causa de morte por cancro no mundo ocidental. Estando á sua frente o cancro da próstata nos homens e o cancro da mama na mulher.

Na sua maioria, o cancro do cólon e recto desenvolve-se a partir de uma célula ou um grupo de células do revestimento interno da parece intestinal (mucosa). Estas células multiplicam-se e organizam-se num pequeno tumor não canceroso, isto é, benigno, chamado pólipo. Á medida que cresce o pólipo pode tornar-se um cancro.

Em Portugal o cancro coloretal é o segundo mais frequente, com mais de 7.000 novos casos por ano. Infelizmente, está a aumentar a sua incidência em indivíduos com idade inferior a 50 anos.

 

Há sinais que não podemos menosprezar:
  • Diarreia ou obstipação;
  • Aquela sensação de que o intestino não é completamente esvaziado;
  • Dor abdominal, tipo cólica;
  • Sensação de inchaço abdominal;
  • Cansaço e fadiga;
  • Perda de peso sem motivo específico.

  Este é um tipo de cancro que pode ser tratado quando detectado atempadamente, daí a elevada importância do rastreio. O diagnóstico e a remoção dos pólipos colorretais diminui significativamente o risco da transformação maligna. Por outro lado, o tratamento do cancro colorretal tem uma probabilidade de sucesso mais elevada quando a doença é detectada precocemente.  

Há alguns fatores de risco que dependem da nossa atitude diária e que são comuns ao aparecimento de outros cancros.
  • Falamos da nossa dieta, que deve ser pobre em gorduras e rica em fibras, a obesidade e o tabagismo.
  • Os fatores genéticos também têm o seu peso.
  • Verifica-se que indivíduos com cancro do útero, ovário e mama têm maior risco para o cancro colorretal.
  • Doentes com doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerosa ou doença de crohn).
  • Pessoas com história familiar ou pessoal de pólipos ou de cancro colorretal são grupos de risco que devem ser vigiados de forma mais atenta e em idades mais jovens.

 

Apenas 15% dos tumores de idade precoce apresentam alterações genéticas de risco significativo para o cancro. Nos restantes 85% dos casos, este cancro pode ser de índole esporádica ou causado pelos efeitos de estilo de vida adquiridos, provavelmente na infância e adolescência.

  No estilo de vida englobamos 5 parâmetros: exercício físico, tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso e falta de adesão á dieta mediterrânea, que é o conceito de dieta adequado para prevenir o cancro.   As farmácias vão disponibilizar, até dia 2 de dezembro de 2022, um rastreio a este tipo de cancro. Em primeiro lugar as Farmácias querem sensibilizar e disponibilizar informação sobre a necessidade do rastreio do cancro colorretal devido á sua incidência e evolução assintomática, sinais e fatores de risco, baixando a morbilidade e a mortalidade através do diagnóstico e tratamento precoce. A análise das fezes é feita por um laboratório de análise, que após a análise, caso seja necessário, entra em contato com a pessoa. Visa a detecção precoce de pólipos benignos (lesões precursoras) com consequente remoção, permitindo diminuir a incidência deste cancro. Como todas as doenças oncológicas, quanto mais precocemente diagnosticadas, maior a taxa de sucesso do tratamento, maior a taxa de sobrevivência e melhor será a qualidade de vida das pessoas com a doença.  

Para fazer o rastreio é necessário agendamento e estar incluído nos critérios de inclusão.
  • Ter entre 45 a 74 anos.
  • Estar assintomático, não apresentar sangue nas fezes, não ter alterações nos hábitos intestinais e não ter dor abdominal recorrente.
  • Não ter realizado pesquisa de sangue nas fezes oculto nas fezes nos últimos 2 anos e não ter feito colonoscopia nos últimos 5 anos.
  • Ter ausência de história de neoplasias intestinais e/ou pólipos colorretais.
  • Não ter doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerosa ou doença de crohn.
  • E ainda não ter história familiar em primeiro ou segundo grau com diagnóstico cancro colorretal com idade inferior a 60 anos.

Artigo elaborado pela nossa Farmacêutica - Catarina Ribeiro

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